disponibilizou até mesmo um helicóptero para contar com na final da no domingo (8).
A apresentadora enfrentou um bate e volta --e ainda apresentar o nesta segunda (9) diretamente de São Paulo.
Ana Maria havia chamado a atenção ao mostrar os bastidores da "operação de guerra" em seu perfil oficial do .
"Já começa cedo, mas a gente começa cedo no 'caminha roça' saindo daqui às 9h da manhã", disse ela, no vídeo [
].
Ela ainda mostrou a sua chegada ao antigo Projac, no qual acabou esbarrando com a repórter , do , pelos corredores.
"De vez em quando a gente aporta aqui. Hoje é por um motivo especialíssimo. O Luciano Huck está fazendo a final do Dança. Vim para dar nota 9 e meio", brincou.
, mas não ficou para a festa que o marido de
deu em sua casa no bairro do Joá.
"Meu amigo Luciano Huck me convidou e eu, claro, aceitei o convite. Em 2010, era eu ali participando e agora estou vibrando pela , pelo e pela ", escreveu ela, recuperando a sua passagem pelo quadro, na legenda da publicação.
Segundo os registros oficiais, ela desembarcou no Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Os Estúdios Globo ficam na região, num trajeto que não leva mais do que 15 minutos com bom trânsito.
Ela voltou para São Paulo às 23h.
A informação foi revelada pela colunista , do jornal Metrópoles, e confirmada pelo Site no Registro Aeronáutico Brasileiro.
Huck aparece como um dos proprietários do modelo Bell 429, que é habilitado para o serviço de táxi aéreo. O helicóptero comporta até oito tripulantes e possui autonomia de voo de mais de 700 km.
A disponibilização de um helicóptero por Luciano Huck para que Ana Maria Braga pudesse participar da final da Dança dos Famosos é, no mínimo, um gesto magnânimo e, ao mesmo tempo, simbólico da posição privilegiada de certas figuras públicas.
Certamente, a mera ideia da possibilidade de se deslocar de helicóptero entre São Paulo e o Rio de Janeiro para cumprir compromissos profissionais desperta, em muitos, um sentimento de distanciamento das realidades da maioria das pessoas.
Por um lado, pode-se argumentar que tal gesto, em um país de imensa desigualdade social como o Brasil, é um exemplo flagrante da desconexão entre as celebridades e a grande massa da população, que muitas vezes luta para obter acesso a serviços essenciais.
Este descompasso não é apenas um problema de disparidade econômica, mas também revela uma distância simbólica e psicológica entre as classes sociais, evidenciando a falta de empatia e de compreensão real das dificuldades enfrentadas pela maioria dos brasileiros.
Por outro lado, a atitude de Huck também evidencia a valorização extrema que a sociedade atribui a determinadas figuras, muitas vezes acima de suas contribuições reais, reforçando uma cultura de idolatria e pedestalização de figuras midiáticas.
Estas pessoas, embora talentosas em seus respectivos campos, não estão imunes a críticas ou responsabilidades.
A glorificação de tais personalidades, reflete um desvio crítico, social e moral, o qual faz com que nos esqueçamos das lutas e desafios enfrentados diariamente por inúmeras pessoas.
Essa mentalidade ignora situações complexas, como a pobreza, as desigualdades, e as dificuldades de acesso a recursos essenciais.
Portanto, é fundamental levar este insight adiante e considerar como a cultura de exaltação das celebridades pode ser prejudicial à coletividade, destacando o quanto é preciso priorizar ações e atitudes voltadas ao interesse público e à construção de uma sociedade mais equitativa e justa, em vez de nutrir um culto que frequentemente se distancia da realidade da maioria das pessoas.
A consideração das complexidades e desafios enfrentados por todos é essencial para a promoção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e solidária.
Afinal, o glamour e o luxo são, em última instância, superficiais, enquanto a empatia e a compreensão do próximo são duradouras e genuinamente significativas.